28 de set. de 2009

minha própria análise

Meu silêncio já não me preocupa tanto. Às vezes fico quieta, só observando e tentando analisar as pessoas. De vez em quando permaneço assim, concentrada, durante umas horas, às vezes dias e até semanas.
Meu maior erro é achar apenas eu tenho direito à tais atos. Só eu tenho o direito de pensar, analisar e tentar achar uma solução, de vez em quando.
Sempre estranho quando mudam comigo e sempre fico a pensar no que eu fiz, quando, na maioria das vezes a pessoa é que tinha problemas, a pessoa que queria um pouco de solidão. E é extremamente natural e normal.
Mas eu, noiada do jeito que sou fico tentando achar um motivo dentro dos meus atos que justifique a alienação da outra pessoa.

Estou em um momento novo de mim, estou silenciosa e pensativa mas procurando não me enlouquecer. Procurando analisar todo mundo e tentar achar os problemas para apresentá-los ao chefe da hierarquia, ele deve saber o que fazer com tudo isso.
Agora quero para mim apenas o fácil e o simples. Estou precisando.
Quero a simplicidade de uma risada, quero a simplicidade de um banho de chuva.
É, um banho de chuva com alguns amigos que saibam o que eu quero e que eu também saiba o que eles querem. Estes amigos que eu saiba que no momento, não tem problemas e que estão ali de corpo e alma.
Comigo.

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