25 de jun. de 2011

coisa demais na cabeça

ultimamente tenho me complicado com uma coisa super simples: datas. não sei mais que mês estamos, que dirá o dia. tem tudo passado muito rápido e quando eu vejo já chegaram as datas em que, supostamente eu deveria fazer alguma coisa. acontece que eu não faço por que não sabia que já estava perto assim.
tenho me dado muito mais com as expressões 'daqui a dois dias tem prova de tal matéria' do que 'dia 20 tem prova'. nem meu relógio nem meu celular está certo, meu relógio biológico muito menos, tenho um atraso de 12 horas neste último. tenho trocado a noite pelo dia, por responsabilidades, não que eu reclame, já estou acostumada, mas essa história das datas está realmente me chateando.
não acompanho mais em que ano estamos e em todos meus cadernos no espaço da data há riscos. esses dias escrevi no espaço do ano 08...
tentativas frustradas de acompanhar o dinamismo do mundo.
chega um ponto que ou tu te preocupa com as tuas prioridades ou segues te preocupando com tudo, o que com certeza te deixará louco. claro que existem aquelas pessoas que não se preocupam com nada mas, a meu ver, essa gente não merece meu respeito.
me desculpem se por acaso não lembrei o dia do aniversário de alguém, agora já sabem porque.

18 de jun. de 2011

a trilha sonora da tristeza.



e é quando eu me deparo escutando Janis que eu realmente começo a me preocupar com a minha sanidade e com o nível de tristeza que guardo de mim mesma.
se não me encontro dentro de mim, recorro ao Kurt, não suficiente sigo os gemidos de Plant mas necessito às vezes dos lamúrios do nosso amigo Dylan. se recorro à Janis é porque realmente algo está completamente errado.
em uma noite, há um tempo atrás, escutei todos esses, com a adição de um tal de Morrison. não lembro como dormi só lembro que acordei com um cheiro de whisky horroroso na boca, dedos amarelos e uma dor de cabeça homérica. com muita dificuldade levantei da cama, ajoelhei-me à frente da cama, juntei as mãos e agradeci à 3º chance que Ele deve ter me dado.



hoje em dia não acredito mais Nele como um ser bondoso, acredito que Ele seja uma criança perversa que só quer nos ver sofrer. seguirei escutando esta mistura até que eu consiga não acordar nunca mais.

15 de jun. de 2011

um vegetal

as minhas ligações com as pessoas são mais bizarras do que eu achava há um tempo atrás. elas vão desde o rosto que eu vi na rua e que marcou, seja pela roupa ou atitude da pessoa até aquelas coisas normais de amizades e tudo isso.
eu me lembro, e deve fazer uns mais de 4 anos, que eu julguei um guri. era uma das várias noites que eu tão cansada e viciada estava no meio de algum evento, ou rua, com algumas companhias boas, bebida a vontade e sem compromisso. pois então veio esse guri com cara de nerd, mas não aquele nerd típico, uma mistura de simpatia com anti socialismo. achei interessante mas aconteceu alguma coisa que eu não me lembro, dado o horário e a quantidade de álcool no meu sangue, que eu não gostei dele. acho que ele sumiu rápido demais. só me lembro de falar pra ele o quão gurizão ele era. provavelmente ele não deve ter gostado. mais provável ainda, ele não se lembra. ele era gurizão, só não admitia.

entre todas essas idas e vindas da vida, estudo com ele hoje e com o decorrer dos anos somos amigos. enfim, não escrevi isso tudo pra nada, escrevi porque muitas vezes me choca a tua ingenuidade. tanto comigo quanto com os outros. e eu que me achava a ingênua (sim, esse blog é prova disso).
são raras as vezes que tu me falas que tens saudade minha ou qualquer outra coisa fofa, é quando me lembro dessa tal ingenuidade. eu gosto sabe. é o tipo de amizade confusa, talvez o mais verdadeiro. bebemos juntos, falamos muita merda e nos ajudamos, na maioria das vezes somos os mais estúpidos possíveis um com o outro.

mantenho perto tudo que faz bem e eu sei que tu precisa de mim, assim como eu preciso de ti e talvez seja por isso que ainda estejamos unidos. tanto assim. mais até que algumas dessas pessoas que estão muito mais comigo do que tu, elas eu sei que assim que pararem de ter aula comigo vão me abandonar. eu sei que nós vamos continuar bebendo juntos afinal é o que fazemos de melhor. se isso continuar acontecendo, o resto todo irá. viva essa ingenuidade, à sensibilidade e à amizade sem palavras. afinal para bom entendedor, meia palavra basta.

10 de jun. de 2011

meu eu lírico

hoje depois de muito tempo eu resolvi sentar no colo da minha mãe (e quase matar ela, consequentemente). a única vontade que eu senti foi chorar como um bebê. claro que ela não entenderia nada, mais ainda quando eu não resolvesse contar o verdadeiro motivo, ou seriam os verdadeiros motivos? ela ficaria braba comigo por não 'confiar' nela, eu choraria mais ainda e durante o período de uma semana esta seria a pauta para todas as conversas. então, pensando nisso tudo, desisti. engoli o choro como toda mulher aprende a fazer e fingi o sorriso mais natural do mundo.

me assusta o fato que ela não tenha percebido meu olhar. me assusta o fato que ninguém tenha percebido meu olhar, apenas meu mau humor, que se pronunciou mais do que normalmente hoje. me assusta o fato que eu consiga mentir tão bem para todo mundo. ou pelo menos quase todo mundo. acredito que só existam duas pessoas que poderiam ver realmente através dos meus olhos hoje. nenhuma delas pertence ao meu dia a dia mais. estou sozinha.

ou era isso que eu pensava. hoje eu vi que realmente em uma boa amizade não se precisa muita comunicação e sim sentimento. o anjo da minha vida hoje veio falar comigo no msn, sabendo exatamente do jeito que eu estava e me falando tudo que eu gostaria de ouvir. faz quase dois meses que não nos vemos pessoalmente e ela soube a hora e o que falar. ela me conhece mais do que eu. ela é o meu porto seguro e ela sabe disso.

mas mesmo sabendo de tudo isso eu ainda não consigo falar. ela sabe o que eu estou sentindo mas eu nunca falo o que é realmente. cada vez mais fico com medo de me tornar uma adulta amargurada e sozinha. queria não ter tantos bloqueios mas o que eu não quero mesmo é deixar alguém como ela.

será que é pedir muito?



eu só queria alguém pra abraçar no fim do dia.

8 de jun. de 2011

influências erradas

eu sinto que não parece mais quanto amor, felicidade e tristeza que eu tente disfarçar e fingir, mais eu me sinto uma estranha aqui. vivendo entre essa gente toda tão complicada, busquei a análise comportamental pra tentar entender o que essas pessoas pensam mas mesmo assim fica tão complicado. continuo não entendendo nada. não sinto nada, nem a tal da frustração por não entender, até coisas simples demais.

eu vejo no rosto das pessoas suas caras de decepção quando eu faço alguma coisa 'errada' pra elas, mesmo que pra mim não seja. se eu pudesse pensar alguma coisa sobre isso certamente eu acho que ficaria com remorso por não atingir a expectativa dessa gente que teria que ser tão especial pra mim.

o ponto é: eu não me importo mais. nunca me importei, eu acho. eu quem sabe até já tenha mas não me lembro mais como é essa sensação. eu penso tudo tão errado, nunca acontece as coisas que eu gostaria que acontecessem. elas são simples demais pra todas essas pessoas tão complicadas, com suas cabeças e mundo perfeitos. procuro ler o máximo possível sobre os tais sentimentos mas são tantos e tão complicados que até me perco. e na hora de selecionar qual é o dito cujo que está sendo posto a prova, assim como tentar descobrir qual deveria ser a minha reação, aí sim me complico, sempre escolho o sentimento errado e, conseqüentemente a minha reação errada.

gostaria que não houvessem mais relações tão profundas, que mais pessoas pensassem como eu, que eu não tivesse mais esse 'desânimo' na hora de me relacionar. não acredito em nada, nenhuma promessa e muito menos na bondade. as pessoas são o que são, puramente instintivas, tentando mascarar tudo isso para poder dormir melhor à noite. cansei dos jogos falsos e desnecessários. isso não nos leva a lugar nenhum. aliás nossa existência na Terra não nos leva a lugar nenhum, afinal então, por que diabos estamos aqui perdendo tempo em relações vazias se já nascemos sozinhos e morreremos sozinhos?

6 de jun. de 2011

uma pilha de esquecimentos

hoje eu tinha, pelo menos, uns 3 bons assuntos pra postar mas não os escrevi em seguida que pensei, logo os perdi. infelizmente isso ocorre mais do que o esperado.
agora esse post virou isso aí e eu sei que eu posso estar me perdendo com o tempo e perdendo o objetivo com isto aqui mas eu sei que a vida tá agitada e parar pra me lamentar aqui virou perda de um tempo importantíssimo pra me preparar pra vida pós-ensino médio que me aguarda.
prometo que da próxima vez eu anoto em algum papel e tento recriar minhas obras-primas imaginárias quando por as mãos em algum computador.