27 de fev. de 2010

aqui jaz ...


'Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açúcar, dança sem par

Você podia ao menos me contar
Uma história romântica

O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu'

Cazuza - O nosso amor a gente inventa

25 de fev. de 2010

sex, drugs and rock n'roll baby

Todas as pessoas possuem uma válvula de escape, um momento só delas em que se desligam do mundo real e entram em um de fantasia onde as coisas são como nós queremos. Fato.

Eu, só mais uma metida a nerd que estuda no colégio mais foda da minha cidade e que busca sua válvula de escape nas matações de aula com seus amigos corrompidos que nem ela para fazer coisas corrompidas de vez em quando quase sempre. É arriscado, é proibido e pode acarretar conseqüências graves mas tudo isso liberta. A mim pelo menos. Me sinto mais viva, me despreocupo e apenas curto a viagem. Todas as tardes poderiam ser como de hoje. Desde 2006 eu faço isso freqüentemente e não me arrependo. Não sou a mais nerd de todas, não possuo as melhores notas mas eu passo e entendo o conteúdo. Ainda tenho muitos neurônios para destruir.

Sou nova eu sei. Faço isso desde muito cedo mas fazer o que, não me sinto bem se não fizer e é por essas e outras que podem me chamar de desencaminhada e pra te falar a real eu tô nem aí. Cansei de tentar ser a certinha e não achar graça nenhuma nisso. Vou sim me perder de vez em quando e não irei esquecer do caminho de volta como um dia fiz. Não tem graça nenhuma fazer o que todo mundo faz, não tem graça nenhuma não provar das melhores coisas da vida. Os que me julgam por fazer tudo isso nunca fizeram e por isso dizem que não é bom. TODOS que alguma vez já fizeram e largaram se arrependem de ter parado e TODOS dizem que esta foi a melhor época da vida deles. Concordo. A hora de fazer burrices (não tão estúpidas assim como engravidar - tive que largar minha piadinha interna rsrsrs) é agora enquanto meus pais me dão dinheiro para o que eu quizer e me fornecem casa comida e roupa lavada pelo simples preço de estudar e tentar me sair bem. Não vou dizer que não gosto de estudar, eu amo. Só que às vezes tem coisas melhores a serem feitas (:


'We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.'
Another Brick in the wall - Pink Floyd

24 de fev. de 2010

colhemos o que plantamos


É impressionante como o mundo gira!
É uma frase bem nada a ver mas é a pura verdade! Às vezes sofremos por perder alguma coisa que julgávamos certa ou impossível-viver-sem mas a verdade é que vivemos maravilhosamente bem sem ela até então! Tudo o que nos fizeram um dia acaba voltando para quem fez, assim como o que nós fazemos de mal volta contra nós.

Sofri, chorei, me desesperei e me insatisfiz mas agora eu vejo o quão bem eu fiz deixando tudo de lado. Sim, eu não irei me contradizer e xingar e desmerecer (não sei se é assim que se escreve) os momentos que passamos juntos porque foi tudo válido e foi muito bom. Lá naquele momento. Agora seria bater com a cabeça na parede inúmeras vezes.

O que eu sinto com tudo isso? Pena. Não por me sentir melhor que ele nem nada mas apenas porque eu avisei e quem avisa amigo é. Não quero sentir raiva nem nada parecido porque eu quero me lembrar dele e do que vivemos como uma lembrança boa, um momento que eu fico feliz de ter vivido entretando não voltaria à ele. Sinto pena porque destruiu a vida dele e de mais duas pessoas. Pena porque poderia ser de um jeito bem mais planejado mas mesmo assim é o que dizem: cada uma atrai pra si
mesmo aquilo que projetou e desejou em sua própria mente. Eu fora, óbviamente.

Agora é ver até onde essa história chega, ou não também nem quero mais nada que me ligue à eles.

Mais um desabafo, dessa vez de felicidade (:


Felicidade não precisa de culpa
Felicidade é o alívio da dor
Felicidade é higiene mental
Exercício da alma
Só alguém
Que na vida tanto sofreu todo tipo de dor
Sabe dar valor
Aos caprichos da felicidade
Felicidade não precisa de culpa
Felicidade é fome de amor
Felicidade é a temperatura
Da febre que eu sinto
Eu sei que amanhã pode ser tarde
Pra recuperar
O tempo que eu passo sonhando acordado
Com a felicidade
O Habitat da Felicidade - Zélia Duncan

21 de fev. de 2010

eu quero eu quero eu queroooooo

link na imagem *---*

eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero eu quero !

parabéns a você ...



O que você faz quando não sabe o que quer? Quando não sabe sobre o que falar ou escrever? Não sei mais o que pensar nem sobre o que conversar e, desesperadamente, não sei nem se quero conversar!
Feliz último dia de férias chuvoso! Feliz café forte quente!

Que seja.

Ontem, 20 de fevereiro, há quarenta e três anos atrás nascia o último grande ídolo mundial da música, Kurt Donald Cobain.



Não me lembro quando comecei com essa 'obcessão' (por falta de outra palavra equivalente entretanto um pouco menos forte) por ele. Visto que nasci em 1993 é explicável que já o conheça desde pequena, ao fim dos meus dez anos comecei com a fase 'dark' da adolescência que a maioria passa (um pouco cedo demais admito) e só me lembro de comprar DVDs, CDs, pôsters (minha realização pessoal: um pôster dele que um amigo meu trouxe de Portugal para mim *-*), a biografia (Mais Pesado que o Céu), revistas e ler todo o tipo de matéria, blog, história ou curiosidade sobre ele e a banda. A 'fase' passou (estou apenas mais aberta a outros gêneros musicais) e eu continuo pagando o que for por cada material dele.




É, isso, deu acabou. Comemorei atrasado aqui mas foi porque não tive acesso à nenhum tipo de internet ontem. Hoje bateu uma vontade de escrever entretanto não tinha nenhum assunto melhor que o aniversário passado do meu maior ídolo então foi isso... ruim, péssimo mas foi o que saiu. Prometo melhorar nas próximas semanas e trazer as palavras de volta para mim, talvez lendo isso melhore já que nem com o cafézinho companheiro do lado a criatividade voltou...


beijo tchau...
boa volta ao inferno que são os compromissos, horários e preocupações das aulas daquela instituição que só faz nos pirar mexendo com o nosso psicológico já abalado e anormal .-.

18 de fev. de 2010

'I wanna live a life from a new perspective'


Os ventos poderiam entrar em nós e levar para longe tudo o que estivesse inseguro ali. Eles poderiam ser mais nossos amigos, preocuparem-se conosco ao invés de apenas bagunçar nossos cabelos e nos fazer sentir aquele arrepio na espinha.

Os dias fazem-se ensolarados, bonitos e quentes, porém suportáveis, só que em mim é exatamente o oposto. Até estes ventos desta cidade sempre ventosa possuem mais rumo do que eu. Infelizmente sei para onde vou mesmo não gostando do destino vou, cada segundo mais para perto do que considero errado, mais próxima ao que me tira o chão.

Nessas horas insisto em fazer de tudo para desistir e apenas perder as horas do meu dia. Um loop de repetição agora seria uma ótima idéia. Quem sabe descansar de olhar os mesmos rostos cansados diariamente, encarar uma aventura com um quase estranho... sempre fui disso e agora não me lembro o motivo desaprendi a ‘viver a vida’, desaprendi a deixar a felicidade me encontrar, desisti de tudo que eu queria e só restou a insatisfação.

11 de fev. de 2010

em busca da princesinha dentro de mim


Às vezes não é por mal que eu não falo as coisas. Às vezes eu só não sei o que eu quero e quase sempre isso me faz mal. Há alguns anos atrás as decisões tomadas eram tão sim ou não e agora envolvem sempre um talvez... Até para o pão com margarina eu lanço um olhar de talvez e penso que não posso pronunciar tal palavra para algo tão simples... quem sabe seja para o pão com margarina que eu deva falar todos talvez que me derem vontade... viu? Não sei chegar à uma decisão sozinha! Está começando a me irritar.

O pior problema é que constantemente eu exijo dos outros as decisões deles, e às vezes as deles também não estão tomadas e daí eu me perco pensando e quando eu penso invento coisas e passo a tratá-las como verdade nua e crua.

Uma chuva poderia vir e levar para longe todas essas perguntas sem resposta e afirmações infundadas. Não as quero mais perto de mim pois estão tornando as minhas férias um saco e eu sonhei tanto com estas férias (novamente as ilusões) ...

Quem sabe deva passar a acreditar mais em mim ao invés de acreditar nos outros e no que eles falam. Nessas horas ser egoísta por natureza torna-se divertido. Saudade do tempo em que era fria e calculista...




'É sempre essa vontade
De ver o lado errado
Porque a gente nunca se despede de vez?

Você está me querendo
E eu estou me perdendo
E os dois estão devendo
Nessa insensatez

É sempre assim
Conta pra mim
Porque a nossa história nunca tem um fim?'

8 de fev. de 2010

uma passadinha por aqui.

talvez seja a hora de experimentar coisas novas. talvez nem tão novas assim, pelo menos não com pessoas novas. talvez esteja inventando ou achando que é o que não é e eu sei que sempre faço isso mas é o que me sobrou sobre 'seguir em frente'.

está sendo divertido sabe, conversar e brincar como nunca fizemos e como eu acho que sempre foi o que nos faltou. talvez agora as coisas sejam diferentes, queria me sentir diferente.
esse tempo fora foi estranho e legal, atrofiei meus instintos escritores já que nao tinha criatividade e a enxeção de saco foi ao ápice. as coisas não foram bem do jeito que eu queria mas nunca são...

não tenho nada mais pra falar a não ser que não tenho a menor idéia do que está acontecendo comigo, as únicas coisas que tenho dentro de mim são insatisfação e medo de me iludir demais. mas isso já chegou a se tornar rotineiro.



'Ligo o rádio do meu carro,
Pego a estrada não sei nem pra onde vou
Ponho o óculos escuro e deixo a mente apertar o acelerador
Nessa noite eu quero festa,
Eu quero rua,eu quero me apaixonar
Num romance a cem por hora alguém sozinho como eu pra poder falar.'