10 de dez. de 2011

menos amor

me habituei a pensar em ti sozinho, assim como eu. mais uma característica igual a mim, mais uma coisa que me atrai em ti e por mais distante que estivermos sempre sinto como se tu estivesses aqui. quando me pego pensando em ti me faço a pergunta que eu odiaria ter como resposta a palavrinha 'está': e se ele estiver com outra?
logo em seguida procuro descobrir quem é a menina imaginária, aquela que é mais importante que a bala de caramelo entre as balas de limão, mesmo sabendo que por agora não existe ninguém, que eu saiba e que prefiro não ficar sabendo.
insisto em pensar que tu és igual a mim pois daí não preciso me preocupar com as futuras namoradas, já que não vejo importância nas ficantes. quero se querida, ser uma boa lembrança, não quero perder o meu espaço em alguém que me fez tão bem, que me deu tanta segurança e mais ainda, me fez ver que eu tenho segurança, capacidade e confiança. é bobagem precisar de alguém para ter tudo isso mas de vez em quando a gente esquece que tem força.

já não atualizo todos os dias nem a toda hora mas é raro o dia em que eu não olhe pro meu pijama e não te queira do meu lado. agora tu estás do lado da menina imaginária e eu estou preocupada com o status do facebook. sei que está acontecendo alguma coisa mas não tenho mais me sentido mal com isso. é uma mistura de preocupação sobre quem ela é e possessividade afinal me acostumei a ideia de te ver sozinho. pessoas como nós são sozinhas, entretanto eu ainda espero que tu não sejas assim, no final das contas. que tudo isso seja só uma fase e que tu encontres alguém que te ajuda na vida, enquanto eu espero encontrar outra pessoa que me ajude.

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