9 de mai. de 2011

as noites frias e os dias corridos...

agora eu tô escutando a música que tu sempre me xingava quando eu escutava. 'pára de sofrer menina!' já posso te escutar falando. uma entre várias músicas que os dois gostavamos mas que em determinados momentos só fazem sofrer. pelo menos era isso que tu achavas, eu não sofria, só às vezes, nos momentos em que música nenhuma vai te fazer parar de sofrer. odeio que me chamem de menina mas saído da tua boca tem uma sonoridade diferente e até passável. de todas as vezes que tu me mandou parar de escutá-la eu nunca obedeci.

só tava me lembrando. percebendo o vazio da minha noite e a esperança que ainda sobrevive.
mesmo que eu tenha conseguido me desvincular de todos teus meios eletrônicos, em algumas vezes eu te procuro na lista de contatos, mesmo sabendo que tu não vais estar lá. não que eu fosse te chamar. só pra ver a foto. lembrar de quando eu chamava. e só. fechar a lista de contatos e seguir com o que eu estava fazendo. essa esperança de que um dia volte ao normal e que tenhamos a mesma empolgação que tivemos a quase um ano atrás. ainda digo que te conhecer valeu muito a pena.

algumas poucas noites me convenço de que tudo que eu gostaria que voltasse não vai voltar, afinal não é só contigo que as coisas estão desmoronando e mudando. talvez eu sinta essa falta porque eu to vendo que tá tudo errado e indo por um caminho que eu não gostaria que fosse. sinto falta de ter alguma coisa certa no fim do dia, alguma coisa com que sonhar. nesses dias me pergunto se sou só eu que sente toda essa falta, se tu passou por esse estágio de quase enlouquecer, querer detalhes, saber por onde eu ando e tudo mais. mas é óbvio que não. nesse sentido somos muito diferentes e eu chego a conclusão que eu não sei qual é a tua atitude quando tu estás sozinho.

eu não sei o que continua acontecendo com a gente, só quero que o tempo passe rápido porque eu te quero sim na minha vida, mas não comigo sentindo tudo isso. ainda.

'E eu sei muito bem da tristeza que dá
A gente compra, troca, finge, mas jamais quer ficar
E olha pra quem nos quer, como quem já não quer mais
E tudo que a gente quer é ser deixado em paz

E a noite vem, pra tirar de nós
Lágrimas dos olhos e o brilho da voz
De tanto gritar, até a garganta sangrar
A gente fecha os ouvidos pra voz que não quer calar
(E ela diz:)

Eu preciso, você também
Todo mundo precisa de alguém (2X)

E a noite vem, pra escurecer o meu ar
E emudecer as palavras, Que eu queria tanto falar'
Canção da Noite (todo mundo precisa de alguém) - Fresno

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