30 de jun. de 2010

adeus

fixar teu olho quase mel e deixar que inúteis palavras cheguem aos teus ouvidos pode não ser nada importante... quem sabe as tardes tenham se tornado mais longas para nós dois e desesperadamente produtivas quando o assunto se transformar em sorrisos de canto completamente excluídos do resto do dia.

poderiamos traçar um paralelo sobre o que realmente acontece e sobre o que subentendemos e estes seriam completamente surpreendentes. não posso fazer nada se até tento retomar o sentido das palavras mas elas se perdem até chegar aos teus ouvidos. há inúmeras esperanças e brincadeiras que poderão surgir com o tempo embora seja completamente insuportável esperar pelo tempo e não por ti.

cantarei e resmungarei ao pé do teu ouvido como tu me dissestes e claramente perceberei o quanto chata sou, espero profundamente que este não passe de um lamúrio de final de mês, afinal todo mês é a mesma coisa, energia demais e paciência de menos. não há nada que te incluia neste padrão mas poderas te incluir de acordo com o tempo se este assim o quiseres.

enquanto minhas mãos mexerem-se friamente estarei aqui e ali; aqui movimentando essas tolas palavras e ali entrelaçando e abrigando minhas mãos gélidas na tua palma quente.

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