4 de nov. de 2013

escolhas

Durante essa semana me perguntaram porque eu queria te ver e não soube o que responder. Mais tarde fui descobrindo que a raiz do problema é bem mais profunda e complicada do que a minha resposta pronta 'só para te ver, somos amigos'.
Envolve a auto-sabotagem que insisto em utilizar quando as coisas parecem ótimas. Envolve o medo de tomar decisões sérias e claro, o hábito.

Me desculpa, eu falei que iria te ligar e não liguei. Nem para dizer que não te veria, nem pra nada. Espero que tu entendas que te ver me faria duvidar de tudo que já tomei como certeza. A verdade é que eu queria te ver para ter um motivo de fugir de tudo que sinto como sempre.

Não liguei e nem tenho coragem para chamar na internet porque estou desencantada. Tudo que achei que fosse perfeito para o momento se mostrou inconsistente e um tanto frio demais. Alguém que todos definem como o namorado perfeito pra mim acabou por ser apenas uma ideia maluca e eu sinto muito por ter pensando em algum momento da vida que tudo poderia se resolver com um pouco de boa vontade. Mas principalmente eu peço desculpas pelas vezes que eu te coloquei em situações forçadas.
Mas aqui estou eu com uma pessoa que já tenho historia e que não seria a melhor escolha pros outros. A verdade é que um falta onde o outro ganha e agora os meus requisitos mudaram. Por isso eu não te liguei e por isso eu insisto em não conversar.

Não sei se faz sentido mas eu realmente peço desculpas por tudo que a gente poderia ter sido e por tudo que eu sempre quis que fôssemos. O que eu preciso agora mudou e eu tive que manter a decisão, para o meu bem.

"Carol, tu tens que escolher, ou um ou outro. Pra que tu vai ver ele? Pra te abalar? Não é hábito?"

Fica para uma próxima.

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