falei com alguns amigos que fazia horas que não falava e eles me perguntaram da mais nova (ok, não tão nova assim mas que pra eles é nova) pessoa na minha vida. ok, respondi, encantada, e eles me escutaram pacientemente, como sempre. me tremeram de apaixonadinha, logo eu e tudo o mais como todos meu amigos fizeram comigo (juro que não sei o motivo). foi aí que um tocou no assunto, afirmou, uma coisa que para os outros, seria a coisa mais normal do mundo quando se vive um romance a longa distância, a presença da web cam. neguei. ele (assim como todos) se surpreendeu.
ok, não foi nada demais mas me fez pensar que, pra mim é uma coisa tão boa mas que me machuca tanto que eu nem cogitei a hipótese de machucar tanto a ele também. somos tão parecidos que eu subentendo que perguntei a ele e tomo o controle da situação.
nossa, eu amo ver ele, ali, na minha frente, tão perto e tão longe ao mesmo tempo mas é exatamente esse o ponto. ver, realmente, é bom porque me lembra dos momentos que passamos juntos mas também me lembra que não tenho próxima data para vê-lo. me lembra que assim como todos casais que se ligam a hora que querem, que fogem de casa para se ver, que moram a quadras de distância, enquanto eu moro a 650km.
a sensação de observá-lo é única, me faz relembrar todos os traços mas me faz dormir com uma sensação de impossibilidade, com uma tristeza de não conseguir fazer nada a respeito que me deixa assim por dias. por isso não nos vemos todos os dias. desculpa.
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