23 de jan. de 2014

ninguém sofre sozinho

Na minha cabeça, pelo menos, tem coisas que ficam ali martelando durante dias. Uma dessas coisas me fez procurar históricos de 2009 apenas para ler o sofrimento alheio. Sempre falei sobre o que eu passei quando me senti traída mas nunca pensei se tinha causado isso em alguém.
Resolvi fazer contas e usar a memória. Resolvi ler.

Eu vi o vazio. Olhei para a solidão alheia, direto do túnel do tempo. Finalmente compreendi porque ela deve ter raiva de mim, assim como eu tive dela.
Pura bobagem. Estamos aqui as duas, uma no passado e outra no presente, olhando para nossos vazios.
Eu me lembro o quanto embaraçada eu ficava quando a via pelos corredores do meu antigo colégio. Eu sabia que eu representava uma ferida muito aberta. Quem sabe eu só ficasse toda atrapalhada perto dela porque eu já tinha estado no lugar dela.
Por mais maldade que os nossos amigos em comum tenham dito (para ambas) acredito que ficou tudo bem. 

Espero que hoje ela não guarde mais mágoas e que a ferida já tenha fechado. Desejo tudo de melhor nessa fase ainda mais decisiva.

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