27 de mai. de 2012

paralizações e greves

Entre greves e paralizações tenho tido tempo para ficar muito indignada. A universidade onde eu estudo aderiu à greve dos professores, entretanto até que essa decisão fosse tomada uma semana de fatos ocorreu.

Houve a chamada greve dos estudantes, deflagrada por uma assembléia convocada pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) na segunda-feira passada. Perguntei a alguns colegas se estes iriam comparecer e ouvi respostas indignantes e negativas.

A decisão da paralização dos estudantes consistiu no argumento de que greve parcial é pior que greve integral. Vi muitos amigos e conhecidos comentarem que são contra a greve e que acharam uma atitude precipitada e manipuladora, onde só resultaria em atrasos no ano letivo (aulas no verão) e indiferença por parte dos políticos (greve estudantil é uma palhaçada). Aí comecei a me perguntar: Onde estava esse monte de gente que diz ser contra a greve, no horário da assembléia geral?
Com certeza se todos que estão se manifestando estivessem lá dando sua opinião talvez o resultado fosse diferente e a greve tivesse perdido força nessa universidade.
Acontece que agora temos que andar junto com a correnteza pois não estávamos lá para decidir sobre o nosso próprio futuro, afinal é muito fácil ir contra a decisão já tomada, difícil é participar das reuniões e ajudar a construir uma ideia.

Sou contra a greve, entretanto agora, só quero que esta acabe o mais rápido possível e faço isso usando a ideia de coletivo e tentando reduzir os danos.
Espero que as pessoas que hoje se dizem contra à greve aprendam a participar das suas decisões e procurem um mínimo de organização pois o lado negro da força já é organizado e tem propostas (lavagens cerebrais) boas de mais para serem verdade.

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