7 de set. de 2014

espero que um dia...

tenho lembrado de uns 3 meses atrás quando em um dia ensolarado resolvi exteriorizar uma mudança que já vinha internalizando muito. controle. especificamente, auto-controle.
durante o início desse ano me vi totalmente descontrolada, tentando mudar e não sabendo para onde. e foi perigoso. entrei numa série de relacionamentos que confrontavam a velha Carolina com a pseudo-nova Carolina e, obviamente, não deram certo. entretanto as mudanças foram satisfatórias e, em outro dia de sol, conheci três pessoas que me jogaram na cara que o auto controle, que eu imaginava ter, ainda estava bem longe de ser o ideal.

eu acho muito enlouquecedor ficar toda hora me cuidando e analisando. ainda luto com meu ímpeto quase auto destruidor e empático e sei que nem tudo que faço foi a melhor opção aliada à melhor execução. mas é isso, a vida é feita de tentativas e acertos e quando se muda o método, depois de tê-lo seguido por muito tempo, nada mais normal que errar nas primeiras vezes.

o que penso pra minha vida agora se resume ainda nesta união entre os dois jeitos e cada vez que tento estabelecer metas, volto a ler um capítulo sobre radiação eletromagnética. eu ainda não descobri o que quero.
ontem escrevi algumas coisas bem profundas, exteriorizei o que penso ser uma injustiça porque fui julgada como a Carolina antiga quando, na verdade, quero ajuda para montar a nova Carolina. saber que ainda se erra muito e que, para mim as coisas estão bem mudadas no interior mas não conseguir mostrar tudo, gera muita frustração. ainda mais quando sei que preciso de tempo.

ah, o tempo. nunca soube lidar com ele. sempre soube que deveria esperar as coisas acontecerem sozinhas mas quase nunca tinha paciência para deixar que acontecessem e, na maioria das vezes forçava e cagadas aconteciam. hoje eu sei que estou forçando, mas apenas porque julgo que meu oposto (o auge do auto controle) necessita disso porque, este sim, tem muita paciência!

não quero ser entendida mal. eu perdoo e entendo. quero acolher mas também quero ser acolhida. quero que vejam as minhas tentativas e se lembrem de quando viram a necessidade de mudar o modus operandi.
quero acalmar meu coração que vem durante anos aguentando muitas crises de ansiedade e tristezas.
tudo que falei ontem passou por muito pensamento e hoje me sinto calma. quem sabe eu descubra paciência para esperar tudo que é necessário e sabedoria para lidar com as respostas para as minhas perguntas.

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