27 de mai. de 2013

certas provas da vida

Com tanta gente longe e de longe, a minha vida tá uma loucura. Ao ver os meus novos coleguinhas darem adeus a vida que levavam na sua cidade e vir pra minha, sem pais e aparentemente sem responsabilidades (só no final do primeiro mês que essa parte vai importar), decidi acompanhá-los e fazer só festa também.

As comparações são inevitáveis, seja com o curso de Física, seja entre as diferenças nos hábitos que pessoas do mesmo país têm, e percebi que com pouco mais de duas semanas de aula nós já nos entrosamos demais, apesar dos pesares. Daí surgem as minhas loucuras psicológicas de começar a traçar um perfil das pessoas. Está todo mundo iniciando sua vida adulta, morando sozinho e tendo responsabilidades como lavar roupa, fazer supermercado (ler com sotaque interiorano paulista) e arrumar a casa. E eu? Eu lavo roupa e cozinho, mas não me sinto adulta. Não me sinto solta!
Comecei a pensar e se quero (tentar) acompanhá-los, tenho que, no mínimo, começar tendo a coragem que eles tiveram. Tem gente da Bahia! Eu não sei se teria coragem de me mudar pra Bahia só pra fazer faculdade!

Falei. Falei tudo que estava preso na minha garganta. E cansei de falar! E me tremi de tão nervosa! E tenho me sentido muito melhor. Eu tinha medo de conhecer tanta gente nova, essa é a verdade.
Parei de tentar e fui ser, junto dos meus coleguinhas, tendo certeza de que é esse tipo de vida que eu quero pro futuro, afinal, estamos todos no mesmo barco.

2 de mai. de 2013

a vida é realmente muito curta...

cá estou eu num início de noite chuvosa. tenho lido bastante (mais do que o normal) sobre intercâmbios e em todas maravilhas do mundo lá fora. sinto aquela vontade desesperadora de ir, levantar da cadeira, fazer uma mala equilibrada e sair caminhando, simplesmente.
sempre tive essa vontade mas também sempre fui medrosa. tinha medo até da minha sombra e normalmente tenho esses picos de coragem/medo. tem alguma coisa mudando em mim (ó a terapia).

em uma das 'últimas' conversas com um grande amigo ele meio que falou sobre o meu futuro (vidente?), sobre como as nossas vidas seriam incríveis e sobre como nos visitaríamos nesses lugares incríveis. sonhadores. mas ele, eu sempre enxerguei como, além de sonhador, um obstinado. eu, sempre me vi como sonhadora apenas.
por mais que aquela conversa tenha se apagado pela fumaça e pelo frio, eu acho que agora está na hora de planejar o plano prático de toda teoria que eu tenho adquirido nestes anos de internet. agora que eu estou a duas semanas de realmente começar a estudar a minha profissão, acho que está na hora de pegar um caderno, decidir as prioridades e DAR VIDA aos meus delírios.

não é de hoje que a confiança em mim mesma está aumentando e eu realmente quero aproveitar todo o meu potencial, me testar. até resolver um problema de assistência técnica eu consegui (depois de quase 3h de telefone)! 

daqui


agora, só o céu é o limite. por enquanto.