30 de jan. de 2013

28 de jan. de 2013

como não aproveitar as férias de verão.

Estar em uma universidade que fez greve - que durou só 3 meses - está sendo meio complicado. Nos meses onde tudo que se quer é praia, festa e dormir até tarde, ter que estudar e encarar um final de bimestre é algo totalmente novo e, o mecanismo de funcionamento ainda deve ser descoberto. 
Não digo que estudar seja um martírio mas sob calor de 30ºC (eu sei não é muito pro resto do país mas pros gaúchos de Rio Grande é) e tendo a maior praia do mundo a 20 minutos, não há muitas motivações para se concentrar.
Primeiro, saí do ambiente 'praia'. Atitude difícil. Segundo, procuro deixar os cadernos abertos e à mão de forma que quando eu começar a ficar culpada que tenho que estudar, eu os olhe e possa pegá-los. Terceiro,  sair do facebook e joguinhos.

Só saberei hoje se toda essa técnica funcionou, tenho prova. Espero que por mais atribulado que o pensamento (e o coração) estejam, consiga abrir a caixa do conhecimento e pelo menos ficar satisfeita que o sacrifício não está sendo em vão.

25 de jan. de 2013

por favor, entendam o valor do conhecimento.

Até que ponto podemos culpar o azar (ou o professor) pela reprovação naquela prova - ou pior, matéria - importantíssima? Conheço muita gente - inclusive eu mesma faço isso de vez em quando - que apenas publica nas redes sociais que está estudando ou fazendo trabalho daquela determinada matéria mega difícil.
Houve um período que eu fiz isso bastante, postava todos os dias que estava estudando, me sentia tri preparada, fiz todas listas (com milhões de dúvidas deixadas pra lá) e queria dizer com todo o orgulho que eu passaria na prova sem ter ido a um único atendimento (eu e a minha aversão a atendimento). Minha nota não chegou nem na metade da prova. Cheguei em casa esbravejando e todos meus amigos me perguntaram como tinha me saído na prova e contando com o churrasco de aprovação (que demorou a chegar).

daqui
Foi aí que percebi que não adianta nada e é pura imaturidade. Porque o mundo precisa saber que você está dando a vida para aquela prova? Na verdade, quando se estuda de verdade, se mantém a internet desligada e/ou nem se liga o computador. Quando a prova demanda um estudo de verdade, não se publica nada regularmente, se some por uma semana ou o tempo suficiente.

Acontece que vejo ainda muita gente xingando professor (que na maioria das vezes só mantém um alto padrão de correção), quando quem está despreparado para encarar a matéria é o aluno, e não o professor que não sabe dar aula. Quando ocorre erro do professor ou quando falta didática a este, faço questão de ajudar a reclamar, mas a culpa nem sempre é de quem corrige e sim, de quem responde. Sim, o ensino no Brasil é ruim mas também ocorre muita falta de interesse por parte do aluno, que quer sempre tudo de mão beijada.
Quem enrola no facebook, não estuda, ou pelo menos, não estuda de verdade. A única pessoa que evolui com o estudo é tu mesmo, o professor já estudou isso e está careca de saber, os teus pais (dependendo da área deles) não vão entender nada e na hora do emprego, tu que vais passar de idiota por não saber algo que foi ensinado na faculdade (ou colégio). 

Por isso parem de postar que estão estudando e vão estudar, tu (ou os outros) não vais ganhar conhecimento só por fingir que estás (ou deverias) estar estudando.


23 de jan. de 2013

cadê meu exemplar do Clube da Insônia*?

Não adianta, não sei dormir cedo. Até uns quatro anos atrás, fazia dessa minha espera pelo sono, um martírio pois precisava acordar cedo e nunca conseguia pregar o olho antes das três da manhã. Até que um belo dia (ou noite) resolvi me envolver em projetos, madrugada adentro e tentar fazer do tempo perdido algo útil. Lembro que foi aí que comecei a preferir estudar de madrugada (muito mais quieto e sem ninguém pra pedir alguma coisa) e, surpresa, o sono sempre vem as duas horas! Felicidade.

Até que em outro belo dia me disseram que um dos (prováveis) principais motivos pra que eu tenha me descontrolado da ansiedade, tenha sido a falta do sono da noite. Já que passava horas encarando o teto, comecei a tomar ansiolíticos. Não adiantaram nada e ainda me recuso a tomar calmantes e remédios para dormir com só 19 anos. Volto a estaca zero, sem sono e precisando utilizar o máximo de tempo possível. Mais projetos e livros.

Da tal da ansiedade, andei controlando por um tempo - quase um semestre e meio - mas hoje tudo voltou a tona e a luta contra a ansiedade permanece. Já são 01:05, estou podre de cansada, mas sem sono. Talvez eu pregue o olho lá pelas três da manhã, por esgotamento psicológico mesmo. Talvez.


18 de jan. de 2013

p-i-j-a-m-a shooooooow

Conheci a banda Cartolas através de um programa de rádio aqui do Sul chamado Pijama Show. Durante as madrugadas de terça-feira rolava a Terça do Ministério, que consistia num papo descontraído entre amigos-músicos do âncora do programa, o famoso Mr. Pi. O programa acabava sendo uma desordem organizada, onde todo mundo gritava mas se entendia e entre um desses caras muito loucos, uma voz suave e sempre comedida se destacava, a voz do André da Cartolas. Durante muito tempo foi só essa a referência que tive dele. Me apaixonei pela voz e uma pequena obsessão apareceu. Já sobre a banda, lembro que tocava a música de trabalho da época, Cara de Vilão.

A medida que os anos foram passando, fui tendo outras oportunidades de conhecer os caras e agora, no 'trabalho mais novo', me peguei cantando a música O Divórcio.

"(...)
Se tem cabimento

fazer essa queixa na hora
do Jornal Nacional
Apostei na bolsa
achei bem mais interesante
que ser sentimental



Eu nunca mais vou deitar com você
Vai ver se eu tô na esquina
Já tem bem mais coisa pra eu fazer

Preciso ser muito mais..."

Hoje a música ecoa na minha cabeça, sabe aqueles discos arranhados? A frase sublinhada fica pulsando e aparecendo nos meus pensamentos nas horas mais impróprias. Meu ano nem começou com metas sobre o desapego, mas provavelmente o meu subconsciente está me indicando que é sim, necessário.

Evoluir já não é mais uma opção, e sim uma necessidade. Está na hora de começar a tornar-me adulta e ir, aos poucos, estabelecendo prioridades e descobrindo o que eu preciso ser (e ter) na vida.

7 de jan. de 2013

pequenas coisas

o ano novo começou numa vibe nublada e chuvosa. não reclamo da falta de sol nem da presença da chuva, aqui dentro de mim sinto a mesma coisa. os dias são animados pelo meu afilhado e as noites, pelo bar mais próximo.

agora, uma xícara de café forte dá sentido momentâneo. a falsa impressão de férias tem criado uma mistura estranha de liberdade - trazida pela praia - e obrigação - fornecida pelas intermináveis listas. olhando para os anos anteriores, a sensação é de dever cumprido. até aumentei enormemente a minha lista de livros lidos - obviamente a compra de livros aumentou mais ainda.
pela primeira vez em algum tempo está tudo tranquilo. não sinto mais aquela inquietude que me fazia sentir ansiosa o tempo inteiro. agora desfruto de um momento de sossego, sozinha. a vida de estudante-pensando-estar-em-férias pode ser melhor do que eu imaginava.

massacrando o lindo da dinda

5 de jan. de 2013

O tipo de ano do ano. do ano


Ainda não fugi daqui. Andei parada. Tanto que nem escrevendo estava. Talvez seja por isso que não tenha me reconhecido nos últimos quase dois meses.
Andei perdendo o controle. Estava sempre no limite e não sabia por quê. Lá por início de dezembro, as coisas ficaram bem durante uma semana e depois escorregaram barranco abaixo. 

O importante é que começo 2013 voltando a pensar na repulsão que a Carolina reclamona e confusa me causa. Quero me dar conta dos motivos (de sobra) que tenho pra ser feliz porque acredito que sempre coloco impedimentos para a minha própria felicidade. Sim, nós sempre somos nossos piores inimigos.

Quando criança eu achava que poderia pular os 19 anos, porque por algum motivo acreditava que esse número seria ruim, tipo o ano do azar. Em relação ao número 13, eu sempre gostei (é o dia do meu aniversário, sempre foi motivo de felicidade). Hoje sei que tenho que viver os 19 anos mas acredito que o Universo me deu de presente o ano 13 para balancear a sorte/azar.

A meta esse ano é ter novas experiências, boas ou ruins, tanto faz. O importante é continuar crescendo e evoluindo, sempre.