27 de fev. de 2011

nada como um dia após dia...

às vezes eu queria te conhecer um pouco menos. só pra possuir alguma esperança, algum fio que eu possa me apegar, algo que te fizesse querer uma reconciliação ou algo do gênero.
tô fudida. nem que tu fosse 200% emoção eu ia ganhar o que eu quero. só se a situação fosse outra, daí já não seria nem eu nem tu.

se é que estais lendo isso tu deves estar chateado comigo por estar sofrendo por ti. quem sabe nem leia.
me dei o direito de uma noite, apenas. depois dessa noite vai tudo ser como era antes de te conhecer, até que isso se torne uma realidade e não apenas uma vontade.

agora a minha única vontade é que tu me ligues me dizendo que sentes a minha falta. só.

em minha defesa

tudo o que tenho pra falar é que eu aguentei o quanto pude.

24 de fev. de 2011

...

22 de fev. de 2011

'quem você vai chamar...

quem você vai ouvir
quem vai te procurar agora
(...)
quem vai te esperar,
quem vai te ver partir'



eu sei que eu deveria estar seguindo os conselhos de uma amiga e deixando tudo ocorrer a seu tempo, ficar quieta na minha e tal mas eu sei que eu não consigo. fui até onde aguentei.
eu sei também que quando surge indiferença é porque alguma coisa se perdeu e nessa situação eu sei que foi o amor, o cotidiano.

tá foda.

hoje foi um dia dos mais ansiosos de minha parte, não parei um minuto com as pernas, ria de nervosa e, infelizmente, depois de 5 meses e alguma coisa pus na boca meu primeiro cigarro. não que isso tenha ajudado no meu nervosismo.
tudo o que eu poderia falar eu já falei, continuo sem saber porque cargas d'água passo por todo esse sofrimento, eu sei que foi desatenção minha, deixei as coisas irem parar aqui. fiquei o verão inteiro com esse sentimento. deixei as coisas sairem fora do controle.

ainda não está tudo acabado, eu sei. ainda.
já passei por essa situação e o fim dela não foi nada agradável. mesmo sabendo que as coisas são diferentes eu não sei dividir, não sei ignorar. não vou desistir fácil de ti. sei que isso pode ser ruim pra mim mas eu não quero saber pois então todas as madrugadas 'desperdiçadas' contigo, todas as coisas que nós conversávamos foram em vão, palavras jogadas ao vento.

eu sei que essa situação é provisória, seja ela tornando-se boa ou ruim. ainda não desisti e espero, com todas as minhas forças, que tu também não tenhas.

21 de fev. de 2011

more than words

e agora me deparo com tudo de novo. todo esse mesmo papo, os mesmos pensamentos mas sem os mesmos sentimentos.
as coisas mudaram, pra melhor eu acredito. por algum tempo eu esperei nunca mais te ver, esperei por alguma coisa que me fizesse esquecer de tudo que vivi contigo e de tudo que eu sofri também. sim, eu sofri demais e descobri que ainda sofro. não detalharei as coisas que aconteceram porque é desnecessário. é e sempre foi desnecessário.
além de descobrir que ainda existe alguma coisa que me prende a ti, que faz meu coração bater mais rápido quando eu te veja ou que eu simplesmente não saiba o que falar quando te olho no olho, e que talvez pra sempre exista, descobri que não me lembro mais das coisas mais importantes entre nós e que por não lembrar, não sinto mais a mesma empatia, a mesma paixão.

o que eu sinto até pode ser amor, mas definitivamente não é amor de casal. não mais. por algum tempo nós pensávamos que haveriam inúmeras oportunidades para que tentássemos ser um casal por mais de um ano, no mínimo, agora eu vejo que não haverão.
sim, tenho muito carinho, reconheço toda tua importância na minha vida, vejo que por causa tua, melhorei demais, mas não me pede pra te beijar sem questionar o que estou fazendo. ainda estremeço quando te abraço, não consigo te olhar nos olhos sem querer te beijar e te abraçar de maneiras inovadoras. ainda não me acostumei.
foi a primeira vez depois de um ano sem te ver. outras vezes virão e as coisas ficaram costumeiras, não daremos mais tanto valor assim. não é paixão o que eu sinto por ti. pode se transformar novamente mas não é mais.

agora a minha paixão e o meu amor de casal se voltam para um lugar longe de mim. há obstáculos, mas ainda é válido atravessá-los. as coisas mudam, conhecemos pessoas novas e nos adaptamos a elas. eu percebi que achei alguém mais completo que tu, alguém que já tinha responsabilidades e que eu não precisaria me preocupar.
fico mais que feliz de ter visto que toda essa história de final feliz para alguns e triste para outros serviu para alguma coisa, senti orgulho ao te ver sábado, entretanto não é mais o que eu procuro e essa é uma dúvida que eu levei comigo desde o início da tentativa falha de relacionamento no início de 2010. por enquanto tu ainda havias sido o que eu queria, agora já não sei mais.

me desculpa por tudo, me desculpa por toda palavra que eu falei naquele dia, desculpa por achar melhor não tentar e por fim, desculpa por não saber se sobrevivo à uma nova tentativa.

11 de fev. de 2011

come on in my kitchen


e tanto é que depois de muito tempo eu finalmente tive a coragem de diminuir o açúcar do meu café. prestar mais atenção no gostinho amargo que fica na boca depois do gole é uma coisa que deve ser apreciada.
ultimamente tenho transformado as cores em apenas preto e branco, ás vezes aparece alguém que insiste em ser colorido, me mostra que acrescentar um amarelo no preto e branco é bom e eu aceito, entretanto essa mágica mistura das três cores só é fantástica com o inventor da mistura por perto assim, volto ao preto e branco usual.

aliás, eu deveria passar mais tempo lendo e escrevendo do que vendo bobagens na internet. vendo filmes quem sabe? me falta paciência, acho tudo muito difícil, acho tudo muito desmotivante. juro que queria reaprender a enxergar a beleza das coisas simples, não estar enterrada em asfalto. talvez eu podesse até ensinar, explicar como eu consigo ser feliz não precisando crer em nada e mais do que isso, queria que algumas pessoas entendessem isso pra mim não precisar mais exercitar minha paciência com coisas inúteis.
talvez seja esse o problema maior: acho tudo inútil, nada precisa realmente da minha atenção.

10 de fev. de 2011

I'm batman



'Temos que ser nutridos, expelir excrementos e respirar para que nossas células não morram. O resto é opcional.'

Sheldon Cooper, ep. 09, temp. 01. The Big Bang Theory.